quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Amar não tá pra peixe!

>Bem, aqui coloco um textículo que fiz ha uns meses, talvez em maio de 2009 e por aí vai.
Essa frase do título foi tirada de uma pintura que tava rolando no Cine Arte De...lírios. Eu era frequentadora acídua do delírius. Acontecia, se me lembro bem, semana sim semana não, às sextas-feiras no Porão do Centro de vivência da UFV. Desde setembro de 2008 até mais ou menos maio de 2009. Movimento espontâneo e livre! Que me fez conhecer pessoas diversas, e experimentar outras diversas sensações...!ê-ê!

Ai vai:

Eu não sou. "Amar não tá pra peixe", disse o careta. Eu não sou peixe.

Eu não sou.

Sou do escarro. Como o romântico fajuto. Sou do escarro que nada! Sou da bunda presa. Da cor escondida. Do choro lembrado.

Ó! Eu desavesso o meu avesso que ele não tem contexto algum. E o máximo que sou é "foda", disse o bruto.

Brutos também amam. Tá na cara.

Por que não me impregno de realidade? O que sei eu de realidade!

Nada se faz! Pro nada se anda! E não pode ser tão pós-moderno assim!

cativante! A amizade cativa. Não quero esse ensinamento. Não aplico. aplico em mim: cativa de seres, de pensares...cativa do próprio não cativar.

acho que a vontade de escrever parou naquele ponto. Me lembro bem do sentimento. Era vontade de deixar pra lá o gostar de algúem distante. De se prender nesse querer. Era dessa forma que viví alguns amores. Talvez tenha mudado com relação a isso. Me pintei com um pouqinho mais de realidade. Pra quem sempre flutuou, uma nuvenzinha que de vez em quando chove é muito real. E fico feliz por isso. mesmo que o romantismo não tenha se ido de mim, posso ver as coisas com outros olhos agora. Olhos emprestados-próprios.

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