quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Esfrega, esfrega, esfrega. Limpa, limpa, limpa, limpa. Até tornar a...a repetir? Repetir, repetir, repetir. Copiar, copiar, copiar. Até tornar a...ser diferente?
Está constantemente suja de seu jeito. Imunda de si mesmo. Cospe, cospe, tose.
tropeça, cresce, sorri. Uma flor desabrocha em sua cabeça. Nesse mato cheio de cacoete e carrapicho. Uma flor. Uma flor! Mantê-la? Deixá-la? Como? Flor vira árvore? Árvore vira pássaro? Pássaro dá o que? Corre, chora, grita. Frio, frita, foge. Até ficar bonita. Até ficar distinta. E ter virado pássaro. Pássaro dá não sei o que, mas é melhor que isso dai.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Estou sendo atacada ultimamente por uma série de reflexões. Digo atacada porque muitas delas insistem em fazer parte de minha vida, mesmo que eu não queira, pelo menos no momento. Mas a reflexão é sã. Esta fase da minha vida tá sendo um turbilhão. Minha monografia tá me abrindo para outros mundos. Cai na matéria de Estágio, para acompanhar a professora da disciplina, que por brincadeira do destino também é minha orientadora. E fato é que ela me escuta, escuta a tal ponto de fazer uma série de modificações na maneira do estágio, por conta das reflexões compartilhadas. E as mudanças tão vindo tão depressa que eu tenho receio de não captar, de fugir por entre meus dedos e eu ficar estagnada numa monografia sem frutos. Entretanto, esse medo é besta. Os frutos tão vindo antes mesmo dela terminar, antes dela começar na verdade. Recebi ainda um convite de um projeto da Universidade sobre a Licenciatura para participar das atividades de um grupo de trabalho sobre o estágio. Minha chance de contribuir, de ver as coisas acontecendo... ou tentando acontecer. Mas me amarro numa reunião que acontece no mesmo horário. Ou fica na verdade como uma desculpa pra eu não dar minha cara à tapa. Tem um mundo acontecendo à altas velocidades. Difícil acompanhar. Mas melhor assim. Saber que as coisas vão andando, sem precisar de empurrá-las.