quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Então...

E então fica combinado assim.
Hoje a bebida é suco de maracujá. E comida um Pit Stop, pra aumentar a variedade dos biscoitos que se come.
Acalmar. Era isso que devia ter feito desde sempre.
Já viste o filme "A ilha do medo"? Nova mostra no cine mocado: Encarcerados. E as cárceres são muitas. As prisões da mente, do nosso pensamento ruminante. Tá, talvez realmente não seja só a TPM. Talvez não seja só o amor. Há traumas. Há? Mas o filme trata disso, como se dizia. A mente humana é brilhante! Nos protegemos de várias formas. O não-sofrer é uma deles, assim como a dor. O criar algo para lá construir seu castelo também é uma bem eficiente. Até porque, afinal, os castelos são muitos, e talvez tudo não passe de um faz de conta. Quem pode provar o contrário, quem pode provar o faz de conta? (dar de ombros!)

Por que encenamos tanto? Foi a pergunta feita durante a aula, junto com o rabisco de desenho grafite. Me deparei com isso já pequena, na dissimulação de algumas pessoas grandes. Hoje vejo isto na nossa apresentação de seminários, por exemplo. É aquele momento em que aparentamos estar seguros de nossas falas frente ao professor, aos colegas, e seguros com relação ao tempo. Formalidades. Encenam-se as palmas, os olhares, as posturas. 

Estamos tão treinados a isso. Nas nossas relações. No nosso "Bom dia". No nosso beijo enamorado. Quando não é encenar? E por que? Pra que? Pra quem?

"A vida é um grande palco iluminado..."

Que papel escolher? A que roupa aderir? Que fala ensaiar?
Acostumados.

É como um feromônio comportamental solto pelo ar. Pra mim, muitas vezes um veneno. Massificador, padronizante, estereotipado.

Por isso, quem sabe, não me incomode tanto não me encaixar em certos grupos, por sempre me questionar. "Eu não vou por aí..."  Mesmo sabendo que insatisfação em demasia não caminha pra frente, acaba por estagnar. Porém é nesse meio caminho que se amadurece, que se revoluciona.

Formiguinha não quero ser. E tenho a certeza, ao menos esta, de que nunca o serei.
(E o relógio mostra 11:11. Portal de não sei o que lá também vai me levar.! haha. Já diria o Otto.)

É isso.  (o maracujá do campo!)

2 comentários:

  1. =D
    Interessante como vc vai passando pelos assuntos sem muita preocupação de estabelecer limites bem definidos ;)
    Agora... uma pergunta interessante é "Quando não é encenar?" desde cedo somos 'ensinados' a bater palma, tomar bença, ser educado com o titio... e quando isso não é encenar, qual é o momento em que escolhemos/percebemos quais ações são feitas por desejo, e quais são feitas seguindo o script?
    bjo p vc aninha!

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  2. Eieiei! Meu "Bom dia" é muito sincero!
    Não é encenação. =P

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Devaneie: