quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Diário

Hoje acordei abafada. Acho que a durmideira sentou no meu peito e achou foi bonito. Tive um sonho escuro. Mistura de morte com luxúria, infância e maternidade. Família e culpa. Enfim, acordei com alívio e angústia. Pode?

Meu estômago fica dando crise. Qualquer sinal de "pode ser" ele revira, surge afta, transpira. Mas eu vou tapeando ele. Finjo não ser comigo, não entender. E aí tento caminhar sem ansiosidade.

Mas com as mil atividades que entro e pareço não sair fica difícil. Agora tenho um bichano preto no meu colo. Talvez seja um sinal de que preciso é de calmar. Respirar.

Vem tanta gente cá. Vai-se mais um tanto. Pra começar, não devia ter começado a escrever nada. Ficado queta. Mas tinha poesia no meu pensar. Foi-se. Outro dia alguém me disse que tenho como viver uma vida linda, que tenho as possibilidades pra isso e o coração grande. É vero, eu sei disso. Mas fico é me agarrando as coisas pequenas (não como uma formiga, mas como um trem que carcumia o coração) da vida. Coisas que no fim, lá no fim, só vão causar é grande desgosto.

E tem coisa boa, ô! Fico vendo as pessoas que já convivi, os lugares que já pisei, os sorrisos que compartilhei. Foram bons! Os de hoje também, ricos. Talvez falta um sorriso novo, talvez meu, ou de algum outro ser, lugar, sentimento, pensamento, música...algo novo a se criar e a me despertar. Sempre vem. Vem e vai.

Coisa cabrunhenta foi o que escreví agora. Sem propósito e sem beleza. Só pra ficar. E pra eu me ir de mim. Sabe? é bom se perder de si. Dá uma surpresa danada!

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