quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Aqui está. Com o seu gato ninhado na coberta. Os estudos ao lado. E as mil possibilidades ao seu redor. E nos ouvidos, música forte, que hoje não fez muito efeito. Queria de uma vez por todas pegar a mala e ver outros sóis. Será que é isso que a deixa nesse perfeccionismo? "Que puxa!" Nem é. Mescla de preguiça e medo. Já que uma vez me disseram que a isso se resume a incapacidade de mudança da humanidade, quando ela é incapaz. Cheia de gente e pouca palavra. Interessante. É o que me resume agora. Talvez. Todos cheios de lutas e eu lutando comigo mesma. Tão besta! E não entendo. talvez seja muita expectativa de si mesma.  Tudo mais limpo e moderno. Eu, antiquada e empoeirada. tudo é tão rápido. Vestir a roupa e partir. algo mudou. E é pra mudar mesmo. A vida gira. Por que se deixa guiar por tantos fantasmas?
Um agora pouco acaba de mandar um beijão e um abração cheio de energia positiva. Por que? Porque estar aqui escrevendo só isso? Como se fosse só. Só isso. Olho o gato de novo.Sono pesado. Fácil. Tudo passa num instante. As palavras tem poder. As minhas nem cheiram. Sinuosas. Poderiam ser salientes, se assim quisesse. Mas, sonho com serpentes. E volto. Talvez umas doses de viola no café com o elemento besta que me disseste. Talvez isso fosse o que eu procurava. E não a rapidez de mais um dia a ser cumprido. Gosto do dia comprido... A se espreguiçar. len-ta-men-te. Acho que merecemos o sol, juntos. E não é querer corresponder a expectativas. São apenas expectativas. Mal cumpridas, mal pensadas, mas que se querem compartilhadas. Talvez.
As palavras tem poder, mas não leve-as a sério. Vai por mim.

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