quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Esque(cres)cimentos

Podia escrever mil rimas
Podia escrever mil e um crimes
Podia escrever mil e dois amores
Podia...

Queria fazer mil voltas nessa rua
Queria em  dois mil e tantos ir pra Lua
Queria só ver sua pessoa crua
Queria...

Tenho em mim vinte e sete anos
Um ou dois amores, talvez três
Dois homens pra um gozo
Tenho muito passado em mim
Muita lembrança de criança
Muita gente que despedi de minha vida
Por isso, pouca mágoa.
Pelos motivos, muita.

Queria num piscar de olhos ver passar os anos
Mas sem envelhecer.
Deixar toda essa besteira de lado
Olhar e ver uma alegria a crescer.
Queria...e podia.

A vida não tem muito segredo
Apesar de os que vivem fazerem dela grandes mistérios
e traições
Tá no sangue. O que está no meu? O mesmo. Não sou mais ninguém que alguém.
A vida é:
Acordar, tomar um chá, te ver sorrir e sorrir de volta.
Ler, aprender, escrever, refletir, construir algo.
Andar, suar, sorrir, cantar.
Esquecer, apenas esquecer.

A vida não tem segredo
Mas se esconde à sete chaves

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