domingo, 29 de abril de 2012

Hoje fui em todas que se mostraram disponíveis. Olhei. Frio na barriga. Por que aqui estou novamente? Tenho que aprender a lidar também com isso? Dar "Bom dia", ver a foto, virar a página. Seria bom. Mas é exigir demais de si. É quase querer que se vire uma máquina de gente. O que seria da gente sem sua mágoa, suas cicatrizes, seus desamores não curados? Seria igual a qualquer um. Sem história própria pra contar, sem marcas pra diferenciar. É assim, ou não é? Fazem parte de mim. Não que as queira bem ou perto. Apenas sei que existem.Olho de longe. Mas não queria mais lembrar. Deixar lá. Naquele lugar. Naquela lembrança. Já disse que o pior da lembrança é ela não ser sua. Ah! Fico até esquecendo das MINHAS. Sabe quando a gente olha pra si mesmo e não se reconhece? Se esquece.Ainda bem que há outras pra nos lembrar de nós mesmos. Porque nisso de se reinventar o tempo todo, muita coisa fica, mas alguma coisinha vai. E nessa coisinha que vai pode estar algo de muito importante. Lembrar disso é preciso, de resto, esqueça!

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