sábado, 5 de novembro de 2011

Hâm!

A inspiração foi embora. Foi nada! Uns dizem que não existe inspiração, que é só trabalha árduo (João Cabral de Melo Neto, algum ano afora e sem norma de ABNT, Daniel Araújo, há uns dois anos). Outros dizem que ela existe, quase coisa indefinida, ela o é, nas coisas do dia a dia, não sai de ti (Cícero Rosa Lins, o cantor, por facebook.) Pois é. Eu misturo um pouco das duas definições. Porque a inspiração está em mim sempre, a respiro. Entretanto (já que me disseram que uso muito MAS), pra ela sair e tornar a poesia expressada também é necessário trabalho, paciência e aquele momento. Contudo, o "aquele momento" se transforma, pode vir de surpresa, já com aquela frase torta começada e pronto, coisa nova, poesia fluida.
E aquela lá dizendo dos amantes, que não os deixa ir embora, que não são gilletes. Humm. Fantasma meu. E nem sei porque virou meu fantasma. Eu estou escolhendo que seja assim. Nem minha é essa memória. Mas dizem mesmo que quando alguma coisa começa, ela nunca termina. Se torna diversa. E a nossa maior angústia, ou talvez um dia já foi minha, é tentar terminar as histórias passadas de outréns, nem tanto as nossas, porque o orgulho ainda existe. "Tem coisas que a gente se apega, que a gente carrega, gosta de ter."
Ah! esquece! Tem coisas melhores.

Bem, aqui estou escrevendo. Pelo jeito a inspiração se me foi. Como um aborto, impeço de começar algo novo.

E fica um beijo.

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