sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Há que ser trapo, mas sem perder a veludez jamais!

Aveludar-se. Para o tato amaciar. Para o sorriso formar. Sorriso dado, vivo. Fazer-se tecido. É preciso estar-se sempre veludo! Porquanto que de fino trato,mesmo sendo trapo. Veludo que reveste e investe no mais tosco externo. Veludo por dentro, veludo interno. É preciso estar-se sempre veludo! Mesmo que a desnudo se rasgue o pano com um tratar bichano. Veludo vinho, veludo carmim.
(escrito no caderno velha na nova manhã de hoje)
Essa pintura, de Modigliani, além de muito bela me lembra veludo.

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