quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Olá!
Pra quem soube, fui e voltei com este blog. Vejo minha necessidade pulsante de compartilhar escritos. As palavras não informam apenas: letrinhas na tela em branco. As palavras sentem. Fluem de mim pra algum lugar. Talvez escrever seja a maneira que ultimamente tenha mais falado de mim, sem me dizer por completo, mas quase. E por isso compartilhar por este meio. Mesmo que esse meio me incomode. Vivo com minhas contradições.
Voltei pra Viçosa. Cantinho entre montanhas. Pessoas queridas. Movimentos conhecidos. E quem sabe com um outro ponto de vista possa descobrir sempre, com amor e alegria. Mas há momentos difíceis. A universidade, o curso, as matérias, a distância da prática e a lógica de viver são custosos pro meu espírito. E sinto que o passar dos dias aqui vai tirando meu brincar, meu brilho nos olhos, minha profundidade nas coisas. Há momentos que fico vendo entre as pessoas, me ensimesmando, desgostando de mim mesma pelo meu egoísmo. Mas vejo um ipê, vejo uma bicicleta, um cachorro de carreiras na grama, vida vida vida...e meu peito se enche.
Não, dessa vez não me entregarei. Não me apegarei. Sem tristeza. Vivendo como se me apresenta e me desafiando a cada pisar.
Pensamentos que vão e vem.

Um comentário:

  1. És uma pessoa aparentemente simples.
    Mas nem por isso sem colorido.

    Se dizem que é complexa, é por que não te (se) conhecem direito. Talvez tu mesma não te conheças. Porém quem é que se conhece por inteiro? Eu sei muito de mim, mas não tudo. O dia em que souber tudo a meu próprio respeito, não verei mais alegria em viver. Sou egoista? Não. Egocêntrico? Talvez. Todos são. Uns mais que outros, mas todos são. O que não quer dizer que não haja altruismo em alguns momentos.

    Vive cada dia da vida. Deixa o amanhã para depois.

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