segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Sabe, estou aqui começando a escrever, tentando organizar as palavras para que possam ser entendidas primeiro por mim. Fato é que fico admirada com a capacidade do gênero masculino, aquele homem de privilégio, nem precisa ser branco, mas tem privilégio, de mentir. Mente. Mente assim, com a cara lavada. Mente e depois diz que você é a louca. Sendo que você está se guiando por seu instinto. E no fim, mais uma vez, seu instinto estava certo. Homem mente. Fico também surpresa com a capacidade dele, esse homem em específico, em piorar as coisas que já estavam no fundo do poço. Era possível chegar mais fundo? Ele mostrou que sim. Ele traiu totalmente minha confiança. Mas desta vez ele perdeu meu respeito ou qualquer admiração que eu pudesse ter dele. Depois dessa última mentira, como ele disse, sua máscara caiu, finalmente. E o que vi? Pura mentira, enganação, manipulação. No fundo mesmo? Privilégio por ser homem. Por ser homem acha que pode inventar histórias para uma mulher achar que ele a ama. Inventa um personagem que depois fica tão insosso e ridículo que só pode mesmo ser de um conto de fadas. Coitado. Dessa face que se mostra fica só estilhaços de algo que já não era nada. Um espelho roto, sem valor. Uma história mal contada, uma transa sem gozo, ou melhor, o gozo falso da mulhersinha que por pena geme pro seu maridinho, esse ser digno de pena. Você, no fim, mostra sua cara. Essa que você sempre teve e nunca me deixou ver, ou achou que não estivesse vendo. Pois bem. Parabéns por ela. Deve ter sido árduo tê-la construído, achando que nós, mulheres, somos meras pecinhas do seu quebra-cabeças, prontas para encaixar no seu plano asqueroso pra essa vida morna de manipulação. Te conheço há tão pouco tempo e vejo bem claro o que você é. Mas o que você é, fica contigo. Esse caminho é só seu. Não cruza mais com o meu. E ai de você se cruzar. Estou imune, está me ouvindo? Por meus passos nem seus olhos se atreverão a passar. Você provou de minha doçura. Agora tem o meu sabor amargo. Esse é o que terás pro resto da sua indigna existência. Porque é isso que você faz com a vida: a torna indigna nas suas mãos. Tudo o que tocas vira sofrimento e mentira. Mas a mim não me tocas. Essa música não rola mais. Continue com seu mundo de mesquinhez, inveja, traição e mentiras. Será que um dia você vai sair dessa roda que inventas? Não me interessa em saber esse final. Não me interesso em saber de ti. Você que faça seu mundo, pague suas penas, sinta suas culpas. Não sou eu a te perdoar, nem a te recriminar. Você não existe pra mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Devaneie: